Aqui você encontra as lições do Evangelho Segundo o Espiritismo com uma apresentação leve e de fácil leitura. Todo conteúdo deste blog é publico. Copie, imprima ou poste textos e imagens daqui em outros blogs. Vamos divulgar o Espiritismo.

sábado, 30 de maio de 2015

Por Um Suicida

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 28 - COLETANIA DE PRECES ESPIRITAS

71. PREFÁCIO. Jamais tem o homem o direito de dispor da sua vida, porquanto só a Deus cabe retirá-lo do cativeiro da Terra, quando o julgue oportuno. Todavia, a justiça divina pode abandar-lhe os rigores, de acordo com as circunstâncias, reservando, porém, toda a severidade para com aquele que se quis subtrair às provas da vida.

O suicida é qual prisioneiro que se evade da prisão, antes de cumprida a pena; quando preso de novo, é mais severamente tratado. O mesmo se dá com o suicida que julga escapar às misérias do presente e mergulha em desgraças maiores. (Cap. V, n° 14 e seguintes.)

72. Prece. - Sabemos, ó meu Deus, qual a sorte que espera os que violam a tua lei, abreviando voluntariamente seus dias; mas, também sabemos que infinita é a tua misericórdia. Digna-te, pois, de estendê-la sobre a alma de N... Possam as nossas preces e a tua comiseração abrandar a acerbidade dos sofrimentos que ele está experimentando, por não haver tido a coragem de aguardar o fim de suas provas.

Bons Espíritos, que tendes por missão assistir os desgraçados, tomai-o sob a vossa proteção; inspirai-lhe o pesar da falta que cometeu. Que a vossa assistência lhe dê forças para suportar com mais resignação as novas provas por que haja de passar, a fim de repará-la. Afastai dele os maus Espíritos, capazes de o impelirem novamente para o mal e prolongar-lhe os sofrimentos, fazendo-o perder o fruto de suas futuras provas.

A ti, cuja desgraça motiva as nossas preces, nos dirigimos também, para te exprimir o desejo de que a nossa comiseração te diminua o amargor e te faça nascer no íntimo a esperança de melhor porvir!

Nas tuas mãos está ele; confia na bondade de Deus, cujo seio se abre a todos os arrependimentos e só se conserva fechado aos corações endurecidos.

Assim seja.

Fonte da imagem: Internet Google.

sábado, 16 de maio de 2015

Por Um Inimigo Que Morreu

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 28 - COLETANIA DE PRECES ESPIRITAS

67. PREFÁCIO. A caridade para com os nossos inimigos deve acompanhá-los ao além-túmulo. Precisamos ponderar que o mal que eles nos fizeram foi para nós uma prova, que há de ter sido propícia ao nosso adiantamento, se a soubemos aproveitar. Pode ternos sido, mesmo, de maior proveito do que as aflições puramente materiais, pelo fato de nos haver facultado juntar, à coragem e à resignação, a caridade e o esquecimento das ofensas. (Cap. X, n° 6; cap. XII, n° 5 e n° 6.)

68. Prece. - Senhor, foi do teu agrado chamar, antes da minha, a alma de N... Perdoo-lhe o mal que me fez e as más intenções que nutriu com referência a mim. Possa ele ter pesar disso, agora que já não alimenta as ilusões deste mundo.

Que a tua misericórdia, meu Deus, desça sobre ele e afaste de mim a ideia de me alegrar com a sua morte. Se incorri em faltas para com ele, que mas perdoe, como eu esqueço as que cometeu para comigo.

Assim seja.


Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Prevendo Próxima a Morte

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 28 - COLETANIA DE PRECES ESPIRITAS

40. PREFÁCIO. A fé no futuro, a orientação do pensamento, durante a vida, para os destinos vindouros, favorecem e aceleram o desligamento do Espírito, por enfraquecerem os laços que o prendem ao corpo, tanto que, frequentemente, a vida corpórea ainda se não extinguiu de todo, e a alma, impaciente, já alçou o voo para a imensidade. Ao contrário, no homem que concentra nas coisas materiais todos os seus cuidados, aqueles laços são mais tenazes, penosa e dolorosa é a separação e cheio de perturbação e ansiedade o despertar no além-túmulo.

41. Prece. - Meu Deus; creio em ti e na tua bondade infinita e, por isso mesmo, não posso crer hajas dado ao homem a inteligência, que lhe faculta conhecer-te, e a aspiração pelo futuro, para o mergulhares no nada.

Creio que o meu corpo é apenas o envoltório perecível de minha alma e que, quando eu tenha deixado de viver, acordarei no mundo dos Espíritos.

Deus Todo-Poderoso; sinto se rompem os laços que me prendem a alma ao corpo e que dentro em pouco irei prestar contas do uso que fiz da vida que me foge.

Vou experimentar as consequências do bem e do mal que pratiquei. Lá não haverá ilusões, nem subterfúgios possíveis. Diante de mim vai desenrolar-se todo o meu passado e serei julgado segundo as minhas obras.

Nada levarei dos bens da Terra. Honras, riquezas, satisfações da vaidade e do orgulho, tudo, enfim, que é peculiar ao corpo permanecerá neste mundo. Nem a mais mínima parcela de todas essas coisas me acompanhará, nem me será de utilidade alguma no mundo dos Espíritos. Apenas levarei comigo o que pertence à alma, isto é, as boas e as más qualidades, para serem pesadas na balança da mais rigorosa justiça. E tanto maior severidade haverá no meu julgamento, quanto maior número de ocasiões para fazer o bem, que não fiz, me tenha proporcionado a posição que ocupei na Terra. (Cap. XVI, n° 9.)

Deus de misericórdia, que o meu arrependimento te chegue aos pés! Digna-te de lançar sobre mim o manto da tua indulgência.
Se te aprouver prolongar a minha existência, seja esse prolongamento empregado em reparar, tanto quanto em mim esteja, o mal que eu tenha praticado. Se soou, sem dilação possível, a minha hora, levo comigo o consolador pensamento de que me será permitido redimir-me, por meio de novas provas, a fim de merecer um dia a felicidade dos eleitos.

Se não me for dado gozar imediatamente dessa felicidade sem mescla, partilha tão-só do justo por excelência, sei que me não é defesa para sempre a esperança e que, pelo trabalho, alcançarei o fim, mais tarde ou mais cedo, conforme os meus esforços.

Sei que próximos de mim, para me receberem, estão Espíritos bons e o meu anjo de guarda, aos quais dentro em pouco verei, como eles me veem. Sei que, se o tiver merecido, encontrarei de novo aqueles a quem amei na Terra e que aqueles que aqui deixo irão juntar-se a mim, que um dia estaremos todos reunidos para sempre e que, enquanto esse dia não chegar, poderei vir visitá-los.

Sei também que vou encontrar aqueles a quem ofendi. Possam eles perdoar-me o que tenham a reprochar-me: o meu orgulho, a minha dureza, minhas injustiças, a fim de que a presença deles não me acabrunhe de vergonha!

Perdoo aos que me tenham feito ou querido fazer mal; nenhum rancor contra eles alimento e peço-te, meu Deus, que lhes perdoes.

Senhor; dá-me forças para deixar sem pena os prazeres grosseiros deste mundo, que nada são em confronto com as alegrias sãs e puras do mundo em que vou penetrar e onde, para o justo, não há mais tormentos, nem sofrimentos, nem misérias, onde somente o culpado sofre, mas tendo a confortá-lo a esperança.

A vós, bons Espíritos, e a ti, meu anjo guardião, suplico que me não deixeis falir neste momento supremo. Fazei que a luz divina brilhe aos meus olhos, a fim de que a minha fé se reanime, se vier a abalar-se.

Assim seja.

Fonte da imagem: Internet Google.