O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Cap. 28 - COLETANIA DE PRECES ESPIRITAS
20.
PREFÁCIO. Duas origens pede ter qualquer pensamento mau: a própria imperfeição
de nossa alma, ou uma funesta influência que sobre ela se exerça. Neste último
caso, há sempre indício de uma fraqueza que nos sujeita a receber essa
influência; há, por conseguinte, indício de uma alma imperfeita. De sorte que
aquele que venha a falir não poderá invocar por escusa a influência de um
Espírito estranho, visto que esse Espírito não o teria arrastado ao mal, se o
considerasse inacessível à sedução.
Quando surge
em nós um mau pensamento, podemos, pois, imaginar um Espírito maléfico a nos
atrair para o mal, mas a cuja atração podemos ceder ou resistir, como se se
tratara das solicitações de uma pessoa viva. Devemos, ao mesmo tempo, imaginar
que, por seu lado, o nosso anjo guardião, ou Espírito protetor, combate em nós
a influência e espera com ansiedade a decisão que tomemos. A nossa hesitação em
praticar o mal é a voz do Espírito bom, a se fazer ouvir pela nossa
consciência.
Reconhece-se
que um pensamento é mau, quando se afasta da caridade, que constitui a base da
verdadeira moral, quando tem por princípio o orgulho, a vaidade, ou o egoísmo;
quando a sua realização pode causar qualquer prejuízo a outrem; quando, enfim,
nos induz a fazer aos outros o que não quereríamos que nos fizessem. (Cap.
XXVIII, n° 15; cap. XV, nº 10.)
21. Prece: - Deus Todo-Poderoso, não me
deixes sucumbir à tentação que me impele a falir. Espíritos benfazejos, que me
protegeis; afastai de mim este mau pensamento e dai-me a força de resistir à
sugestão do mal. Se eu sucumbir, merecerei expiar a minha falta nesta vida e na
outra, porque tenho a liberdade de escolher. Assim seja,
Fonte da
imagem: Internet Google.
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